domingo, 4 de outubro de 2009

prólogo de um novo olhar

Defendemos verdades absolutas e indissolúveis, com paixão, claro! Divagamos para nós mesmo a certeza do que defendemos, na nossa eterna bossalidade existencial.
Acreditamos piamente que tudo é tão real que não entendemos como pode outra pessoa divergir.
Proferimos opiniões sobre os diversos aspectos da vida humana, animal, material e metafísica, mesmo sem entendermos de fato sobre o que estamos opinando.
Refutamos o julgamento alheio e nos confrontamos com ele. Difamamos aqueles que não se aliam às nossas verdades irrefutáveis.
Discorremos verdadeiras teses, discutimos de maneira calorosa e proferimos ácidas injúrias à humanidade pela burrice coletiva em não estar ao nosso lado.
Até que chega um dia em que nos damos conta que nossas verdades caem por terra...
E o que nos resta é exatamente o que existia antes de tudo, essencialmente nós mesmos!

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