terça-feira, 30 de agosto de 2011

a sua volta

Deixar-se cair de joelhos. Cabimento ao clamor. Clamores da vida. Ainda pulsa dentro da alma. A espera incansável de quem ainda não veio. O proclamado inicio, fim e meio, do amigo Raul. Não veio. Depede-se do corpo e aloja-se no coração. Fica guardado na alma. Alma dolorida. Chapoletada do destino. A fé intocável. Inabalável. Às vez, inconsolável. Fé no acaso. Não por acaso. Persistência do amor.

Amor que vem. Não veio. Anseio do destino. Saudade do que não aconteceu. O vento ainda sopra na primavera do espírito. Saudade. Em caixa alta. SAUDADE. Vontade de ter o que não tive. Amor que persiste. No ventre. No peito. Na alma. E eis que chega a primavera. Eu te espero. Entre flores. Desejos. E sabores. Braços abertos para tua volta. Aceitar. Dissonâncias do destino.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

à sua espera


O silêncio ensurdece o ouvido. Coração que anseia a chegada. A vontade de você consome as horas. E os minutos vagam na eternidade. Bagunça do juízo. Desajuizado. Espera. Desespera. Exaspera. Esperar até desesperar. Insisto. Desisto. Não, insisto. Insisto e não desisto. Essas horas que passam sem a sua presença. Remete à solidão de outrora. A espera amarga. A magra espera.

O silêncio rompido no portão. Abre o ferrolho da esperança. Coração salta em disparada. É a sua chegada. Escapole o sorriso. Incontrolado. Desconcertado. Desordenado. Você de volta. Felicidade. No meu colo. A zumbizar. Vagueia no mundo. Mas volta sempre à tempo. Pro meu sorriso despertar.

domingo, 14 de agosto de 2011

Quando a dor da alma faz esquecer a dor física. Dor de amor. Amor verdadeiro. Visceral. O mundo alargou ou você encolheu? Resposta que não vem. A dor que lateja no ventre. Ventre vazio. Dolorido. Impulsiona essa saudade. Saudade do que não foi. Restou o choro e a fé. A fé que ainda está por aqui. Inabalável. A fé sincera pelo nosso reencontro. Quando poderei acalentar esse choro que o vento me traz por recompensa.