sexta-feira, 17 de julho de 2009

tudo uma questão dialética

Ela vem acompanhada de muitas coisas
e também deixa um bocado pra trás
é como se tudo zerasse e eu voltasse pro início
(só que em outra fase, entende?)
certa vez escutei:
"esvaziar o que tá cheio e encher o que tá vazio"
(entendeu agora?)
não passa de uma questão de dialética
uns chamam de renovação, outros de envelhecimento
eu prefiro pensar que se trata de recomeço.
É... a nova idade é cheia de estratégias!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

é ela

Viu?
Eu vi
Lá está a felicidade acenando e desejando boas vindas!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

o que vou ser quando crescer?

Num dia destes fui surpreendida pela seguinte indagação:
- Como você se vê daqui a cinco anos?
Dei uma resposta hipotética de algo que nem tinha tanta certeza e no fundo me senti uma grande idiota em perceber que meramente havia projetado uma vida de comercial de margarina para ter como parâmetro uma vida feliz...
O fato é que essa pergunta não se esgotou com a minha resposta, passei o dia inteiro remoendo aquela intrigante pergunta, lembrei das vezes em que apliquei dinâmicas (que nem é meu forte e nem minha preferência, mas muitas vezes recorria a elas no trabalho com os adolescentes) que tinha como base esse tipo de pergunta:
"Como você estará daqui a dez anos?"
“Você se vê fazendo quais atividades daqui a três anos?"
Lembro ainda que eu fazia essas perguntas quando queria saber o nível de perspectiva do adolescente e se ele pensava numa vida diferente a que ele levava no momento.
Pensei em como a vida que eu projetava a cinco anos atrás tinha um cenário completamente diferente do que hoje eu estou atuando e como eu corro risco de projetar a vida mais inatingível para meu percurso.
Essa pergunta foi como uma agulha alfinetando a minha prepotência e que tal qual para os adolescentes em situação vulnerável de violência urbana e desorganização social percebi que projetar a vida é tarefa difícil para qualquer um.

É...
C'ést la vie

segunda-feira, 6 de julho de 2009

um mais um não soma dois

submissa
submeto
o meu orgulho ao teu

inverti a ordem
você ordena
eu obedeço

e me faço, me trago
inteira
faceira
matreira

quando um mais um não soma dois
foi ele quem propôs
e o que vem depois?

um mundo reinventado
recriado
repensado
pra nós dois


observação nº 01: feministas de plantão, perdoem-me a traição!
observação nº 02: eu sou péssima nisso, sem muitas pretensões literárias