sexta-feira, 25 de novembro de 2011

sigamos a marcha

Sigamos em marchas firmes. Firmemente vacilantes. Nem lentas, nem rápidas. Constantes. A certeza do que nunca poderemos ter. O sentimento que é meu. O sentimento que é seu. Obra do que nos resta por indivíduo. A soma de um mais um. Resultado do amadurecimento. Permaneço única. Minha. Tentando me perdoar do que não posso ser. Hoje sou senhora de mim.




E a vida segue. Em marchas constantes. Do jeito que não poderia deixar de ser. Ter você. A soma do que desejei. A companhia que engrandece o espírito. Minha companhia. Meu companheiro. Para somar. Não subtrair. Eu, senhora de mim. É o que posso oferecer. Não indefectível. A concessão que fiz à minha condição de humana. Mesmo na certeza de que guardei meu respeito, carinho e dedicação.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Café com poesia: Leminskiando



A partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela, silêncio perpétuo.




Paulo Leminski