terça-feira, 13 de novembro de 2012
na batida da claquete
quinta-feira, 8 de março de 2012
sobre as coisas que eu não sei
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Café com Poesia: Ana Jacomiando
Ana Jácomo
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
o solo da sua guitarra
terça-feira, 25 de outubro de 2011
auto retrato
terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
à sua espera
domingo, 22 de maio de 2011
num encontro eu encontro
domingo, 24 de abril de 2011
desejos ruidos
domingo, 16 de janeiro de 2011
a saga da mulher solteira - parte IV
terça-feira, 19 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
da ressaca de um the end II
É promessa de tudo quanto é tipo meu nêgo e minha cumadre, é um tal de “eu juro não ser tão passional”, “prometo não me entregar tanto na próxima empreitada amorosa”, “eu juro que vou me amar mais”, e por ai vão as promessas nossas de cada decepção.
São as promessas da ressaca do fim. Tão fluídas como as da cachaça mal sucedida, como regime de segunda-feira e das nobres mudanças de fim de ano.
Promessas devem feitas, mesmo que elas não saiam da sua posição original, apenas promessas!
Prometa, mesmo sabendo que você não vai cumprir. Pelo direito nobre de prometer. Invente mundos fantásticos de alguém que levou uma queda do cavalo branco daquele bandido e será socorrida pelo príncipe. Prometa se cuidar mais, ser mais racional, evitar DR’s, ser madura. Prometa. Que mal faz uma promessa não cumprida?
Jure de pé junto, mesmo sabendo que ao próximo cheirinho no cangote você possivelmente vai esquecer tudo o que prometeu. Vai se entregar como uma louca, vai ser intensa, passional e cometer os mesmos erros tudo de novo. Ou vai me dizer que o próximo macho alfa que aparecer galanteante na sua frente não vai te deixar com borboletas no estômago? Pra cima de mim dona Maria?
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
quero
um toque de desejo
uma palavra de carinho
quero amor verdadeiro
sua cabeça na minha,
sem culpa
quero sinal de vida,
desejo e fogo
noites ardentes
um convite para sair
uma mensagem no celular,
no e-mail ou num bouquet
quero beijos de paixão
sem compaixão
domingo, 29 de agosto de 2010
a curiosidade nossa de cada dia
As redes sociais provocam certo voyerismo cibernético. Todo mundo bisbilhota, mas finge que nada acontece. Sites de relacionamento são como a porta do cabaret: despertam a curiosidade das pessoas e se você abrir um pouquinho tem sempre alguém que mete o pé e tenta escancarar a bodega. Cedo ou tarde você será a próxima vítima.
A satisfação é uma necessidade humana potencializada pela web. Os curiosos de plantão agradecem, vasculham e viram de ponta cabeça para se inteirar um pouco mais. Não basta ser bisbilhoteiro, é preciso participar, repassar e movimentar esta máquina que move a curiosidade nossa de cada dia.
Um clic e estão lá, as informações escancaradas. Desafetos, amigos, amigos de amigos, todos participam. Bendito seria James Bond se houvesse a seu favor a internet. A cada dia proliferam 007’s mundo a fora a investigar vidas alheias, munidos com a banda larga para facilitar o trabalho. O mundo pertence aos curiosos. Voilá curiosos do mundo, uni-vos!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
erotismo cibernético
domingo, 22 de agosto de 2010
démodé
Nasceu na tão proclamada sociedade alternativa, mesmo sendo a mais conservadora de todas.
Amante às tradições que enfeitavam o romantismo com requintes de princesa, era a sua origem cigana que lhe impunha a informalidade, como numa ceia ao chão, regada a vinho e ouro roubado.
Sentia que sua personalidade era igualmente roubada a cada sonho frustrado, ainda assim nunca deixou de cevar os sonhos, como quem cuidava com resignação de um frágil animal de estimação, pois eram deles que se alimentava.
Acreditava piamente no amor, e nunca no mundo havia permitido em deixar-se desacreditar. Era o amor que a movia.
Parecia que havia saído de um conto clássico, filmado em preto e branco, num cenário estranho a qual jamais pertencera.
E era estranho o abismo que dividia a intensidade vermelha daquela vida imposta sem consultas prévias àquela que alimentava a silenciosa ilusão de uma vida démodé, com véu e grinaldas amareladas.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
a sorrir
Enquanto os dias passam procuro observar as nuances da vida com lunetas nos olhos, tento ver de perto os movimentos espirais do destino, como aquele compromisso pré agendando, inadiável. É certo que muitas vezes deixamos passar. Dor de cabeça, mal estar, ou derivados, não amenizam a responsabilidade de cumprir a agenda.
Nos preocupamos. Desgaste comum de uma vida pós moderna cheia de questionamentos, pressões. O fato é que cedo ou tarde a vida clareia com o passar daquela nuvem pesada, mas é só pra dar cabimento a outras tão ou mais pesadas quanto, seria como o velho adágio do frio conforme o cobertor.
O essencial é descobrir que a vida dá cabimento ao sorriso. E ainda resta em mim a capacidade de sorrir, da vida, das decepções, das alegrias e vitórias. Menos mal, não fui contaminada.