
Noite fria. Escuridão, calmaria e silêncio. Silêncio obsceno. Como aquela nota invadindo os sentidos, no solo da guitarra inquieta que perturba o juízo. Juízo desajuizado. Ruídos de dentro. Por dentro? Desejos ruidos. Empoeirados em algum lugar do passado. O presente que deseja o futuro. Inquietude. Incêndio. Excitação. O frio da noite aquece o corpo. O corpo treme. O desejo invade. Um corpo entregue quando a alma ainda hesita. Naquele momento em que um solo quebrou o silêncio. E o calar da noite abriu as portas para os ruídos da ruína. Um novo ciclo que se abre até amanhecer.
2 comentários:
E segue a vida...
do jeito que ela deve ser seguida, bem vivida!
obrigada pela visita mais uma vez André!
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