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terça-feira, 13 de novembro de 2012

na batida da claquete


E na batida da claquete. Outro cenário. Novos protagonistas. Sorrisos largos. Acolhedores. Conforta a lacuna deixada por quem ficou. Encontros. Desencontros. Reencontros. Constantemente. A vida que segue, dirigindo o seu próprio roteiro. Roteiro sem rumo. A direção não definimos. Na batida da claquete, tudo muda. Resta seguir. Fé no caminho. No tempo. E em nós mesmos. Deixar-se aquietar. A vida é sempre generosa.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Café com poesia: Leminskiando



A partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela, silêncio perpétuo.




Paulo Leminski

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

uma estrela em nossas vidas


Inocente, disfarçava sua coragem e determinação atrás do codinome bananão.
Bravo guerreiro enfrentou fileiras de lutas com coragem.
Materialista por derredeiro, não podia deixar de ser, mas sensível às coisas do céu, terra e mar.
Lembro de um dia em que o apresentei às constelações, os astros o encantavam.
Ali em frente ao mar ele sentiu uma energia diferente.Soube contemplar a contelação de órion como nunca vi antes.
Notei a beleza do seu espírito, sabia que um dia ele brilhava.
Hoje, Rafael Figueirôa Ferreira, o Bananão, é mais uma estrela no céu iluminando nossas vidas.
Vai em paz Rafa!

segunda-feira, 1 de março de 2010

sonhos

Eu preciso sonhar pois os sonhos movem minha existência e quando não os tenho fico assim: perdida!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Over the rainbow

Em algum lugar além do arco-íris
Bem lá no alto
Os sonhos que você sonhou
Uma vez em um conto de ninar
Em algum lugar além do arco-íris
Pássaros azuis voam
E os sonhos que você sonhou
Sonhos realmente se tornam realidade
Algum dia eu vou desejar por uma estrela
Acordar onde as nuvens estão muito atrás de mim
Onde problemas derretem como balas de limão
Bem acima dos topos das chaminés é onde você me encontrará,
Em algum lugar além do arco-íris pássaros azuis voam
E o sonho que você desafiar, por que, porque eu não posso?

Bom, eu vejo árvores verdes e
Rosas vermelhas também
Eu vou vejo-as florescer pra mim e pra você
E eu penso comigo
Que mundo maravilhoso

Bem eu vejo céus azuis e eu vejo nuvens brancas
E o brilho do dia
Eu gosto do escuro e eu penso comigo
Que mundo maravilhoso

As cores do arco-íris tão bonitas no céu
Também estão no rosto das pessoas que passam
Eu vejo amigos apertando as mãos
Dizendo, como você está?
Eles estão realmente dizendo Eu te amo!
Eu ouço bebês chorando e eu vejo eles crescerem,
Eles estarão aprendendo muito mais
Do que nós sabemos
E eu penso comigo mesmo
Que mundo maravilhoso.

Tradução da música Over the rainbow de Israel Kamakawiwo'ole

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

to restart

Eu penso que a virada de ano é como zerar o cronômetro da nossa vida. É necessário esvaziar tudo o que está cheio para poder encher tudo de novo ao longo do próximo ano. Já os planos, estratégias e expectativas representam a renovação do desejo de ser feliz e para isso é necessário tomar fôlego para irmos à busca dos nossos objetivos. Reconfigurar o nosso sistema e deletar tudo o que está sobrecarregando a "placa mãe" é uma boa estratégia para recomeçar uma vida nova num ano muito bem vindo!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

as nossas decisões

Dar passo em falso muitas vezes é o pressuposto das decisões que tomamos na vida, e a vida é constituída por inúmeros passos em falsos que damos.
É preciso vislumbrar no horizonte o que projetamos para nós mesmos, para não perder o foco e vir a caminhar no escuro.
A arte de tomar decisões está imbricada na necessidade da auto reflexão constante, e isso não é tarefa fácil, mas quem disse que viver é fácil?!
Estamos numa busca incessante por felicidade, pelo amor e paz, mesmo que esta busca não passe de momentos na nossa vida, como quem toma fôlego na superfície para mergulhar novamente no cotidiano difícil e cheio de novas decisões ou indecisões.
Extrair desses momentos a essência da vida é o nosso maior desafio, por isso tento constantemente tornar marcantes os momentos de felicidade, amor e paz para que assim eu tenha sempre no meu horizonte o ideal de uma vida tranqüila.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

plim! é isso

Tentando me segurar para não voar
idéias, idéias e idéias
uma avalanche delas
projetos, pesquisas e sonhos muitos sonhos...
ahhhhhhhhhhhh eu queria um pouco menos de ansiedade
C'ést la vie, cherrie!

domingo, 15 de novembro de 2009

uma ficção científica (?)

Aos poucos tudo volta aos seus devidos lugares
Na realidade eu nem sei por que eu me desespero... sinceramente viu?! No final fica a cargo do destino decidir mesmo... quando eu penso que tudo está perdido ou está ganho o destino faz o favor de mudar o cenário e num "clic" estou vivendo outra realidade.
Seria isso surreal? ou eu estou vivendo uma história de ficção científica?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

depois da tempestade

...a mudança!!!
mudando tudo
a forma de encarar determinadas situações antes inconciliáveis
o valor atribuído a coisas desimportantes
o olhar para uma vida cheia de percalços mas linda na essência


e afim de mudar a cara desse blog!
aguardem...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

pelo aviso prévio

Pois bem!
estou cá, de idade nova e cheia de novas ansiedades
acontece assim:
o tempo vai passando e a gente nem se dá conta disso
no começo todo mundo diz que somos muito jovens
e que não devemos nos preocupar com isso ou aquilo
que devemos seguir a vida à toa e sorridente...
é lindo!
até percebemos que ninguém se importa em nos avisar que o tempo passou...
fuleragem heim?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

tudo uma questão dialética

Ela vem acompanhada de muitas coisas
e também deixa um bocado pra trás
é como se tudo zerasse e eu voltasse pro início
(só que em outra fase, entende?)
certa vez escutei:
"esvaziar o que tá cheio e encher o que tá vazio"
(entendeu agora?)
não passa de uma questão de dialética
uns chamam de renovação, outros de envelhecimento
eu prefiro pensar que se trata de recomeço.
É... a nova idade é cheia de estratégias!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

o que vou ser quando crescer?

Num dia destes fui surpreendida pela seguinte indagação:
- Como você se vê daqui a cinco anos?
Dei uma resposta hipotética de algo que nem tinha tanta certeza e no fundo me senti uma grande idiota em perceber que meramente havia projetado uma vida de comercial de margarina para ter como parâmetro uma vida feliz...
O fato é que essa pergunta não se esgotou com a minha resposta, passei o dia inteiro remoendo aquela intrigante pergunta, lembrei das vezes em que apliquei dinâmicas (que nem é meu forte e nem minha preferência, mas muitas vezes recorria a elas no trabalho com os adolescentes) que tinha como base esse tipo de pergunta:
"Como você estará daqui a dez anos?"
“Você se vê fazendo quais atividades daqui a três anos?"
Lembro ainda que eu fazia essas perguntas quando queria saber o nível de perspectiva do adolescente e se ele pensava numa vida diferente a que ele levava no momento.
Pensei em como a vida que eu projetava a cinco anos atrás tinha um cenário completamente diferente do que hoje eu estou atuando e como eu corro risco de projetar a vida mais inatingível para meu percurso.
Essa pergunta foi como uma agulha alfinetando a minha prepotência e que tal qual para os adolescentes em situação vulnerável de violência urbana e desorganização social percebi que projetar a vida é tarefa difícil para qualquer um.

É...
C'ést la vie

quarta-feira, 3 de junho de 2009

tempo

Tem dias que me perco em lembranças de como aquele tempo era bom...
aquele tempo em que o tempo era só pra gente
e a cada minuto a gente era convidado a ser feliz!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Ossos da responsabilidade

Na realidade tudo em mim está de mal a pior
Até os meus pensamentos estão sendo sucumbidos por essa enfermidade, que não sei se é física ou mental... só sei que está assim
Dia desses me perguntaram: "Mas o que é que você quer?"
Confesso que essa foi uma das perguntas mais difíceis que precisei responder
Lembrei das vezes que eu ficava horas diante das imensas questões de química que meu professor insistia em me passar, escondido pelo álibi: "eu sei que você é inteligente,Camilla, vamos lá, responda"
Eu sempre respondia errado, mas respondia...
Foi isso que fiz, respondi...errado mas respondi:
- O que quero? Ora! Não sei, pode ser?

Não! Respondeu a sociedade com olhos de repressão
Eu não tenho o direito de errar? de estar confusa? de estar enferma...
Quanta responsabilidade!
Como diria meu pai e meu amigo:
" Me arraste para uma irresponsabilidade sábia (sadia)"
Está ai, sábia ou sadia, são irresponsabilidades que quero ser arrastada, disso eu tenho certeza, bom começo!


"Por entre os dedos da minha mão
passaram certezas e dúvidas"

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

[...]

"pássaro novo
longe do ninho
sem forças pra voar"

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ensinamentos

Desde muito cedo aprendi a sentir as músicas com a alma, fruto de uma característica que não sei se herdada ou se imitada do meu querido pai.
Lembro-me bem das vezes em que eu não encontrava sono entre os infinitos carneirinhos que eu contava e refugiava-me na sua companhia. Na realidade, não sei se por pura dificuldade de dormir ou se por estratégia em encontrar um momento em que eu pudesse senti-lo só para mim.
Ele, conivente com a minha insônia, sentava-me à sua bancada e entre os golpes de pincel e as tragadas no cigarro, o silêncio entre nós era embalado pelas músicas que variavam entre Bach, Vivald e Choppin. Lembro ainda que de todos eu preferia Vivaldi "é mais alegre painho!", hoje prefiro Bach.
Vez por outra eu pegava um papel e me punha a escrever atrevidamente quaisquer rimas que eu declamava ao final com fervor e empenho, lembro ainda que ele sempre achava genial, mesmo que os versos não fizessem sentido algum.
Dessas lembranças, uma das mais saborosas foi recentemente aguçada quando li no livro "Estuário" uma crônica do seu grande amigo Samaroni Lima, sob o título “Tocando em frente", uma das músicas preferidas do meu pai.
Lembro-me que eu a escutava repetidamente aos domingos, por uma imposição dele que me alertava da beleza da letra daquela música.
Enfatizava: "é preciso amor pra poder pulsar" e sempre fazia uma intercessão: "isso é lindo!"
Confesso que na época eu não entendia bem a beleza desses versos, talvez por não senti-la de fato ou porque minha tenra idade não me permitisse escutá-la com a alma.
Hoje entendo... E é tão bom saber que a vida pulsa motivada pelo amor!
As células dos nossos corpos estão pulsando deliberadamente e se pulsam há vida e se há vida há também amor, nossos corações quando embalados pelo amor pulsam com maior firmeza e rapidez e os corpos dos amantes pulsam num momento sublime de amor... Isso é vida e amor!
E assim, com este aprendizado sigo minha vida com amor e agradeço ao meu sábio, que dentre tantos ensinamentos ensinou-me a perceber o pulso da vida!




"ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso porque já chorei demais
hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
só levo a certeza de que muito pouco eu sei, que nada sei
conhecer as manhas e as manhãs
o sabor das massas e das maçãs
é preciso amor pra poder pulsar
é preciso paz pra poder sorrir
é preciso chuva para florir"

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

As perdas nossas de cada dia

Ultimamente venho percebendo que aos pouquinhos vamos perdendo algo que se configura como concreto ou não...
É como se fosse uma condição natural da nossa sobrivivência
Nós temos que perder para ter outros ganhos
Abrir mão de coisas que nos fazem muito bem, para partir para novas perdas futuras, que no momento se configuram como ganhos
É difícil de entender?
Explico: quando ganhamos maturidade, perdemos a beleza inocente da infância
Quando envelhecemos e acumulamos a experiência como um ganho, perdemos a vitalidade da juventude
E assim sucessivamente.
Isso se dá cotidianamente também, acumulamos na nossa vida as nossas perdas e ganhos, umas pequenas e outras grandes
Tento pensar que é legal isso, mas hoje estou fraca demais para pensar assim...
Certa vez um grande amigo me falou:
- Quando estamos completamente preparados para um desafio, significa que ele não é mais desafio.É nessa hora que temos que partir para desafios maiores.
Obrigada Mak, mas nesse momento não consigo me consolar nessa acertiva... em breve relembrarei disso e tudo vai voltar ao normal, com desafios maiores!

"partir, andar e
eis que chega
essa velha hora tão sonhada"

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sabores e dissabores

A vida nos proporciona sabores indescritíveis...
E eu, que não sei se por pretensão ou ousadia, tento degustá-los.
Há sabores amargos tal qual sabor de tamarindo, sim tamarindo porque sei que realmente é muito amargo, pareceria mais poético "amargo como fel", mas o fato é que nunca senti o gosto de fel pra saber se realmente é amargo mesmo ou não, como eu ia dizendo... há momentos em nossas vidas que são tão amargos quanto um tamarindo que chega a travar as glândulas salivares e nos causa repulsa só de revolver a memória daquele sabor.
Tem também os sabores palativos, sejam doces ou salgados, são sensacionalmente saborosos, aguçam o nosso paladar e quando acabamos ficamos com o gosto na boca para lembrarmo-nos do prazer vivenciado ao degustar o mais gostoso dos sabores.
Estes nos remetem à nostalgia ao lembrar o quanto foi prazeroso senti-los em algum recorte da nossa vida, chegando a dar água na boca.
Os excessos também existem, tem momentos que de tão doces acabam por enjoar, esses são interessantes porque a gente degusta com muita vontade logo no início, mas depois vira um martírio concluir o intento.

O fato é que ando meio sem gosto, como comida sem sal, sorvete sem calda, bolo sem recheio... e a vida tem me parecido meio pálida, como arroz sem tempero, mas nada que transforme a vida num cardápio de hospital, até porque nem é de todo mal ficar de jejum para esperar por momentos deliciosos.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Eu comigo mesma

Ah... é tão bom encontrar comigo mesma e perceber quanta diferença!
Fazer um balanço de um tudo e notar que os ganhos foram muitos.
Perceber que o ano de 2008 foi um divisor de águas e marcou a minha história.
Mudanças em grande escala e a perspectiva dos frutos vindouros possibilitados pelo empenho e dedicação de mim para comigo mesma.
Notar que as mudanças são perceptíveis a qualquer transeunte, mas que não são superficiais... quanto amadurecimento!
Um ano muito duro, de muitas transformações e com elas o sofrimento.
A despedida da menina e as boas vindas da mulher, e com tudo isso responsabilidade, muita responsabilidade.
Eu poderia me despedir desse ano, desejando um porção de coisas...
Poderia fazer listas imensas de metas a cumprir, de posturas a desempenhar e decisões a tomar.
Poderia começar o ano programando: parar de fumar, fazer planejamento estratégico das minhas finanças incluindo fundos de investimento previdenciário, acabar a construção da minha casa, conseguir um trabalho bom que permita crescimento profissional, aumentar meu salário, fazer cursos, promover curso de formação partidária à base do partido, ser uma estudante exemplar e concluir no mínimo 11 cadeiras do próximo ano, entrar no maracatu, permanecer na academia, fazer dança popular, aprender a surfar, fazer rapel, montar e organizar a base do partido no meu próximo trabalho, ler mais, estudar com empenho, prestar concurso público, voltar para o italiano, organizar minhas documentações para a cidadania, viajar pelo Brasil, não faltar reuniões espíritas e é claro dominar o mundo!
No entanto, me permito começar o ano desejando extrair da essência da vida a razão da minha felicidade... Intensidade, viver intensamente, cada vez mais!