O terreno ainda é fértil para o amor. Fertilidade abundante. Felicidade visceral. Encontrar o carinho, respeito e companheirismo diante do que se julgava infértil. Amor. Fazer brotar da dor o amor. Campo fértil para o crescimento. Desafiando os dias que se seguem. Penosos, como não poderiam deixar de ser.
Arar o terreno. Esperar a colheita dos bons frutos. Tempos melhores sempre estão à espreita. Paciência. Desacelerar a pressa da vontade. Deixar fluir os ventos. Os bons e os ruins. Tudo se aproveita nessa marcha. Acreditar no amor. E agradecer o brinde da vida.
Ele. Ela. Elo que não se desfaz. A vida quem quis assim. Nos seus acordes perfeitos. As dissonâncias dos destinos. Destinos errantes. Distraídos se cruzaram. E a espera tornou-se amena.
4 comentários:
Milloca, que profundo...
Adorei o texto... Pena que amores férteis são efêmeros...
Muito bom!!! como diria o nosso amigo Davi de Freitas, Bom como que!!! mi orgulho de ser sua mãe
Foi quase um samba-enredo.
um samba-rock ;)
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